atualização da aula 1
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@ -7,9 +7,9 @@
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* Objetivos
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- Compreender os principais componentes de um computador sob o modelo de von Neumann.
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- Reconhecer os registradores da arquitetura x86_64.
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- Entender a relação entre hardware e código Assembly.
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- Executar o primeiro programa Assembly com uma chamada de sistema.
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- Primeiro contato com os registradores da arquitetura x86_64.
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- Entender a relação entre o hardware e código Assembly.
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- Criar um primeiro programa em Assembly com uma chamada de sistema.
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* Modelo de von Neumann
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@ -19,22 +19,45 @@ Um computador possui:
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- Memória (armazenamento de instruções e dados)
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- Dispositivos de entrada/saída
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O modelo de Von Neumann é uma arquitetura de computadores em que a unidade
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central de processamento (CPU) e a memória compartilham um único espaço de
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armazenamento, tanto para dados quanto para instruções de programa. Isso
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significa que o processador acessa a memória de forma sequencial para buscar
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dados e instruções, utilizando um único barramento para ambas as operações.
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#+begin_example
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┌───────────────────────────────────────┐
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│ UNIDADE DE PROCESSAMENTO (CPU) │
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│ │
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│ • Unidade Lógica e Aritmética (ALU) │
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│ • Unidade de Controle (CU) │
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└───────────────────┬───────────────────┘
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│
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┌───────────────────┴───────────────────┐
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│ BARRAMENTO │
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└───────┬──────────────────────┬────────┘
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│ │
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┌───────┴───────┐ ┌────────┴────────┐
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│ MEMÓRIA │ │ DISPOSITIVOS DE │
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│ │ │ ENTRADA E SAÍDA │
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└───────────────┘ └────────┬────────┘
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│
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┌────────┴────────┐
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│ ARMAZENAMENTO │
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└─────────────────┘
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No modelo de Von Neumann:
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#+end_example
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A arquitetura de Von Neumann é um modelo de hardware no qual a Unidade Central
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de Processamento (CPU) e a memória utilizam um espaço único de armazenamento
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para guardar tanto as instruções dos programas quanto os dados. Isso significa
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que a CPU acessa a mesma memória para buscar instruções e para ler ou gravar
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dados, utilizando um único barramento para ambas as operações.
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Resumindo, no modelo de Von Neumann:
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- Instruções e dados compartilham o mesmo espaço de memória.
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- A CPU executa o ciclo: busca → decodifica → executa.
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- A CPU executa o ciclo: busca → decodificação → execução.
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Como era antes:
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Em outros modelos da época (como a arquitetura de Harvard):
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- Instruções e dados armazenados em memórias separadas.
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- A CPU executa o ciclo: busca → decodifica → executa, mas pode realizar a busca
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de dados e instruções em paralelo.
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- A CPU executa o ciclo: busca → decodificação → execução, podendo buscar
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dados e instruções em paralelo.
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** Influência nas arquiteturas modernas
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@ -80,9 +103,9 @@ computacionais atuais. Algumas das principais influências incluem:
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** Gargalo de Von Neumann
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O gargalo de Von Neumann é uma limitação de desempenho causada pelo fato de que
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a CPU e a memória compartilham o mesmo barramento para acessar instruções e
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dados.
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O gargalo de Von Neumann é uma limitação de desempenho causada pelo fato de
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que a CPU e a memória compartilham o mesmo barramento para acessar instruções
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e dados.
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Isso significa que:
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@ -107,23 +130,15 @@ mantendo um espaço de memória unificado do ponto de vista do programador.
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A arquitetura x86 é uma família de conjuntos de instruções (ISA – /Instruction
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Set Architecture/) baseada no modelo de Von Neumann e desenvolvida originalmente
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pela Intel a partir do processador 8086.
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pela Intel a partir do processador 8086. Todas as CPUs x86 implementam (ou
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emulam) o conjunto de instruções da Intel 8086 (16 bits), lançada em 1978.
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Assim como no modelo de Von Neumann:
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Como uma evolução prática do modelo de Von Neumann, a arquitetura x86 implementa
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otimizações como:
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- Dados e instruções compartilham o mesmo espaço de memória.
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- A CPU segue o ciclo: busca → decodifica → executa.
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#+begin_quote
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*Nota:* A transição da arquitetura x86 de 32 para 64 bits foi liderada pela AMD
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com a criação da AMD64 em 2003. Essa extensão manteve compatibilidade com o
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conjunto de instruções x86 original (IA-32), mas adicionou registradores de 64
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bits e suporte a endereçamento ampliado. Posteriormente, a Intel adotou essa
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mesma arquitetura sob o nome Intel 64 (anteriormente chamada EM64T), e o termo
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x86-64 passou a ser usado de forma genérica para se referir à arquitetura compatível
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com AMD64. Assim, AMD64 é a origem técnica da arquitetura x86 de 64 bits utilizada
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na maioria dos sistemas modernos.
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#+end_quote
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- Uso extensivo de memória cache.
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- Execução fora de ordem (/out-of-order execution/).
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- /Pipelines/ e paralelismo interno.
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** Características
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@ -136,22 +151,35 @@ na maioria dos sistemas modernos.
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- Utilizada em desktops, laptops e servidores, sendo a base da maioria dos PCs atuais.
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#+begin_quote
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*Nota:* Embora a arquitetura x86 inclua registradores segmentados (como CS, DS, ES, SS),
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o Linux não faz uso da segmentação de memória no modo protegido. Em vez disso, ele
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utiliza o chamado /endereçamento plano/, tratando toda a memória como um único espaço
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contínuo. A segmentação é mantida apenas em um nível mínimo para atender exigências
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da arquitetura (como troca de contexto e proteção básica), mas a segmentação lógica,
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como era usada no MS-DOS, é totalmente evitada.
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*Nota:* Embora a arquitetura x86 inclua registradores segmentados (como CS, DS,
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ES, SS), o Linux não faz uso da segmentação de memória no modo protegido. Em
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vez disso, ele utiliza o chamado /endereçamento plano/, tratando toda a memória
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como um único espaço contínuo. A segmentação é mantida apenas em um nível
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mínimo para atender exigências da arquitetura (como troca de contexto e
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proteção básica), mas a segmentação lógica, como era usada no MS-DOS, é
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totalmente evitada.
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#+end_quote
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** Otimizações em relação ao modelo de Von Neumann
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** Gerações da família x86:
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A arquitetura x86 é uma evolução prática do modelo de Von Neumann, com
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otimizações como:
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| Processador | Ano | Registradores | Endereçamento | Modos de operação | Destaques principais |
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|----------------+------+---------------+--------------------------------+--------------------------+-----------------------------------------------------------------|
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| 8086 | 1978 | 16 bits | 20 bits (1 MB) | Real mode | Primeiro da linha x86, sem proteção ou multitarefa |
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| 80286 | 1982 | 16 bits | 24 bits (16 MB) | Real, Protected | Introduziu o modo protegido e privilégio de acesso por segmento |
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| 80386 | 1985 | 32 bits | 32 bits (4 GB) | Real, Protected, Virtual | Registradores de 32 bits, suporte à paginação, multitarefa |
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| 80486 | 1989 | 32 bits | 32 bits | Idem 80386 | Pipeline simples, cache L1, primeira versão com FPU integrada |
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| Pentium | 1993 | 32 bits | 32 bits | Idem 80486 | Pipeline duplo, superscalar, introdução de MMX |
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| Pentium Pro | 1995 | 32 bits | 36 bits (PAE) | Idem | Execução fora de ordem, cache L2 on-die, suporte a PAE |
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| x86-64 (AMD64) | 2003 | 64 bits | 48 bits virtuais (até 57 hoje) | Real, Protected, Long | ISA de 64 bits, registradores expandidos, compatível com x86 |
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- Uso extensivo de memória cache.
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- Execução fora de ordem (/out-of-order execution/).
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- /Pipelines/ e paralelismo interno.
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A transição da arquitetura x86 de 32 para 64 bits foi liderada pela AMD com a
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criação da AMD64 em 2003. Essa extensão manteve compatibilidade com o conjunto
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de instruções x86 original (IA-32), mas adicionou registradores de 64 bits e
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suporte a endereçamento ampliado. Posteriormente, a Intel adotou essa mesma
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arquitetura sob o nome Intel 64 (anteriormente chamada EM64T), e o termo x86_64
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passou a ser usado de forma genérica para se referir à arquitetura compatível
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com AMD64. Assim, o AMD64 é a origem técnica da arquitetura x86 de 64 bits
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utilizada na maioria dos sistemas modernos.
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** Comparativo com outras arquiteturas
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@ -268,8 +296,59 @@ instruções. Veja o comparativo:
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A arquitetura x86_64 ainda inclui oito registradores de propósito geral, de =R8=
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a =R15=.
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** Relação com outras arquiteturas x86
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Cada um dos registradores de 64 bits pode ser dividido em partes que, de certo
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modo, correspondem às capacidades de 32 e 16 bits de outras arquiteturas da
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família x86. Tomando o registrador =RAX= como exemplo:
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#+begin_example
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┌────────────────────────────────────────────────────┐
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│ RAX │ 64 bits
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└────────────────────────┬───────────────────────────┤
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│ EAX │ 32 bits
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└────────────┬──────────────┤
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│ AX │ 16 bits
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├───────┬──────┤
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│ AH │ AL │
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└───────┴──────┘
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#+end_example
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#+begin_quote
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*Importante:* O diagrama não mostra registradores diferentes, mas os nomes
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pelos quais as subdivisões do registrador podem ser acessadas!
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#+end_quote
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Aplicando a mesma ideia aos principais registradores, os nomes de suas
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subdivisões seriam:
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| 64 bits | 32 bits | 16 bits | 8 bits "altos" | 8 bits "baixos" |
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|---------+---------+---------+----------------+-----------------|
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| RAX | EAX | AX | AH | AL |
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| RBX | EBX | BX | BH | BL |
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| RCX | ECX | CX | CH | CL |
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| RDX | EDX | DX | DH | DL |
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| RSI | ESI | SI | (sem acesso) | SIL |
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| RDI | EDI | DI | (sem acesso) | DIL |
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| RSP | ESP | SP | (sem acesso) | SPL |
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| RBP | EBP | BP | (sem acesso) | BPL |
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| RIP | EIP | IP | (sem acesso) | (sem acesso) |
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| R8 | R8D | R8W | (sem acesso) | R8B |
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| ... | ... | ... | ... | ... |
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| R15 | R15D | R15W | (sem acesso) | R15B |
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#+begin_quote
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*Nota:* Assim como os registradores de R8 a R15, nem todas as subdivisões
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existiam nas arquiteturas de 32 e 16 bits da família x86, ou seja, elas só
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foram introduzidas na arquitetura x86_64.
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#+end_quote
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* Primeiro exemplo em Assembly x86_64
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Apenas para apresentar a aparência de um código em Assembly, aqui está o
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código de um programa que não faz nada além de terminar com o estado de
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término =42=...
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Arquivo [[exemplos/01/exit42.asm][exit42.asm]]
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#+begin_src asm :tangle exemplos/01/exit42.asm
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@ -284,26 +363,124 @@ _start:
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syscall
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#+end_src
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O programa é pequeno, mas nos dá a oportunidade de conhecer muitos dos elementos
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de um programa escrito com a linguagem Assembly.
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** Seção do código executável
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#+begin_src asm
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section .text
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#+end_src
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A diretiva =section= não é uma instrução da CPU, mas uma orientação sobre como
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o binário do programa deverá ser montado. No caso do exemplo, estamos dizendo
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ao montador que tudo que vier depois de =section=, até que se encontre outra
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definição de seção, deve ser montado na seção =.text= do binário. O nome =.text=
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é uma convenção que se refere à seção das instruções do programa em si (o seu
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código, essencialmente).
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** O ponto de entrada
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#+begin_src asm
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global _start
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#+end_src
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A diretiva =global= diz ao montador que um determinado /rótulo/ (como =_start=)
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deve ser visível fora do arquivo em que é escrito. Em outras palavras, o
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símbolo marcado com =global= pode ser referenciado por outros arquivos durante
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o processo de link-edição. No exemplo, =_start= é o rótulo que representa, por
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padrão, o endereço da primeira instrução a ser executada em um programa ou,
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como se costuma dizer, o seu /ponto de entrada/.
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** Chamada de sistema
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Nem todo programa em Assembly fará chamadas de sistema, que são funções
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internas do kernel para diversas finalidades que envolvam o acesso aos
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recursos do hardware ou controlados pelo sistema. No exemplo, porém, nós
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queremos utilizar a chamada de sistema =exit= para terminar a execução do
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programa retornando o valor =42= para o sistema operacional.
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Para isso, nós temos que seguir as convenções de chamada, definidas pelo
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kernel para a arquitetura x86_64. Essas convenções estabelecem, por exemplo,
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quais registradores devem ser utilizados para receber a identificação da
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chamada de sistema e os argumentos que serão passados para ela.
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No caso da chamada de sistema =exit=:
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- O registrador =rax= deve receber o valor =60= (identificação da chamada =exit=).
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- O registrador =rdi= deve receber o valor que será retornado como estado de
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término (=42=).
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Sendo assim, nós utilizamos as instruções =mov= para carregar (mover) os
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valores esperados (argumentos) nos registradores apropriados:
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#+begin_src asm
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mov rax, 60 ; syscall: exit
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mov rdi, 42 ; código de saída
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#+end_src
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Em seguida, nós utilizamos a instrução =syscall= para informar à CPU que
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ela deveria invocar a chamada de sistema definida:
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#+begin_src asm
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syscall
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#+end_src
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** Montagem e execução (no terminal)
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#+begin_example
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:~$ nasm -f elf64 -o exit42.o exit42.asm
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#+end_example
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O resultado desse comando é a geração de um arquivo binário que nós chamamos
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de /objeto/ (com terminação =.o=). O arquivo objeto contém a tradução de todo o
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código em Assembly para código de máquina e já poderia, por exemplo, ser
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compilado com outros objetos para compor um programa completo, mas ainda não
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é capaz de ser executado.
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Para isso, é necessário submeter o objeto a diversos procedimentos finais
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chamados de /link-edição/ -- no caso, com o editor de ligações =ld=:
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#+begin_example
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:~$ ld -o exit42 exit42.o
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#+end_example
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Assim, o editor de ligações =ld=:
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- Resolve endereços e símbolos (como =_start=);
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- Organiza o layout final do programa;
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- Adiciona seções obrigatórias (como os cabeçalhos ELF);
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- Produz um binário executável.
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Com o binário final gerado, nós podemos executá-lo e testar seu estado
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de término com:
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#+begin_example
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:~$ ./exit42
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:~$ echo $?
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42
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#+end_example
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Onde =$?= é a expansão do parâmetro especial do shell =?=, que registra o estado
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de término do último comando executado. Então, com o valor em =?= expandido,
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nós podemos imprimi-lo com o comando interno =echo=.
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* Exercícios sugeridos
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1. Modifique o programa Assembly para retornar "sucesso".
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1. Por que eu usei o termo "montagem"?
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1. Desmonte (=objdump -d=) os binários gerados e compare os códigos de máquina.
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1. Use =strace ./exit42= para verificar a chamada de sistema realizada.
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1. Antecipe-se e pesquise o que são "chamadas de sistema" (/syscalls/).
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||||
2. Modifique o programa Assembly para retornar "sucesso", segundo as convenções
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do shell do GNU/Linux.
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||||
3. Por que eu usei o termo "montagem" para me referir à produção do arquivo
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binário a partir do código-fonte?
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4. Escreva um programa em qualquer linguagem de alto nível que reproduza o
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funcionamento do exemplo em Assembly.
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||||
* Referências
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||||
- [[https://a.co/d/8Dm1Z93][Organização e Projeto de Computadores -- David A. Patterson e John L. Hennesy]]
|
||||
- [[https://a.co/d/9QtcLPI][Organização Estruturada de Computadores -- Andrew S. Tanenbaum]]
|
||||
- [[https://namazso.github.io/x86/][Intel® 64 and IA-32 Instruction Set Reference]]
|
||||
- [[https://wiki.osdev.org/CPU_Registers_x86-64][OS Dev: CPU Registers x86-64]]
|
||||
- [[https://blog.rchapman.org/posts/Linux_System_Call_Table_for_x86_64/][Linux System Call Table for x86 64]]
|
||||
- [[https://www.gnu.org/software/bash/manual/bash.html#Exit-Status][Manual do Bash: Estado de Saída]]
|
||||
- =man 2 exit=
|
||||
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